É o fim. Tenho andado um pouco em baixo, não vou cortar os pulsos, mas já tatuei o
picotado. Na semana passada cheguei ao
fim da internet, ou seja, agora ando numa só de rever. Mas é tudo uma pasmaceira. Dizem que o fim é o início de qualquer coisa, mas não sei de quê! Custa-me a aceitar estas coisas. Sei que para vós não vos diz nada, mas hoje de manhã fiquei completamente desolado, fechou o "Morrão" aka "Aranhas" (lê-se: Morrom). Aqui para nós, o
Morrom era um lugar único, estáis a imaginar uma tasca? Pronto, aquilo era ainda pior. Um ícone da nossa freguesia. Foi lá que comi a minha primeira "
punheta de bacalhau". Andava eu na casa dos 15 anos, quando num sábado de tarde juntamos um grupo de amigos e fomos todos comer uma punheta! E que boa! Aquilo naquela idade era melhor que comer uma gaja. Porque as gajas só se comiam ao Domingo no Várzea. Que era a cena
in das
matinés aqui da zona. Tinha uns sofas no andar de baixo e havia sempre a altura dos
slows que era para um gajo engatar. Mas depois aquilo fechou. Ainda bem, porque não curtia muito o cheiro a suvaco que aquilo conseguia manter de uma semana para a outra. E foi nessa altura que deixei essa cena das
matinés. Que coincidiu com o facto de deixar de ouvir as músicas da
Corona. Ainda hoje não consigo ter saudades (das músicas da
Corona e das
matinés, não de comer gajas). As músicas as
Corona são como os óculos de sol, é tudo a 5€ nas romarias. E esta semana começa o Sr. de Matosinhos. A romaria das romarias. Mas o
Morrom é que nem acredito... aquilo era tipo um corredor, tinha balcão de um lado e mesas do outro, depois havia aquele cheiro que era inconfundível, havia lixo por todo o lado, mas os petiscos eram bons. Houve uma altura em que não havia
chiclas Gorila em mais lado nenhum a não ser no Morrom. Agora já se vai vendo por aí. Aquelas de pacote verde, que são mais duras do que sei lá o quê. Era as
chiclas e o
Caprisonne. A cena do fim da internet é mesmo verdade. Eu nunca minto. Isso é o Carmona Rodrigues. Eu não. Por falar em eleições, está a decorrer a campanha para as eleições ao senado da Bélgica.
Tania é a candidata do
NEE. E esta candidata, ao contrário do primeiro ministro actual que promete criar 200.000
jobs até 2011, promete nada mais nada menos do que
40.000 blow jobs aos eleitores belgas que se registarem no seu site. Isto sim são boas iniciativas, agora emprego, educação e saúde, estamos cheios dessas promessas. A política precisa de mais pessoas assim! (Não Helena Roseta, no teu caso é melhor não entrares por aí...)